A PATERNIDADE DE DEUS (OSWALDO JACOB)
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A Paternidade de Deus é uma verdade que consola, conforta, encoraja e fortalece o nosso coração e a nossa mente. Em toda Escritura, suficiente Palavra de Deus, esta verdade é recorrente. Deus é um Pai cujo amor excede infinitamente o amor de mãe. Esta é secundária, mas Deus, nosso Pai, é primário. Precisamos ver algumas características desse Pai tão amoroso, cuja natureza é amor (1 João 4.8). Neste texto, vamos considerar três traços da paternidade de Deus e a nossa resposta como filhos obedientes.
A PATERNIDADE DE DEUS SE CONHECE PELO SEU AMOR.
Há um texto clássico em Isaias 49.15, que diz: “Pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda amamenta, a ponto de não se compadecer do filho do seu ventre? Mas ainda que ela se esquecesse, eu não me esquecerei de ti”. O amor de Deus é infinitamente maior do que o amor de mãe. O Seu amor cria, salva, santifica e glorifica ao que crê. Ele também corrige com firmeza e zelo (Hb 12.6). O amor do Pai é um amor encorajador, pois “Ele dá força ao cansado e fortalece o que não tem vigor. Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os moços cairão, mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças; subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão; andarão e não se fatigarão” (Is 40.29-31). Na Parábola dos três pródigos (Lc 15.11-32), nós temos um pai de amor, de amor extravagante, incomparável, que perdoa, recebe, se alegra sobremaneira e dá festa pela volta do filho que estava perdido. A três parábolas contados por Jesus em Lucas 15: Da dracma, da ovelha e do filho perdidos revelam um Pai que procura, que atrai no Seu próprio amor. É o Pai incrível na linguagem de Wayne Jacobsen. Este maravilhoso Pai faz festa, pois há celebração no céu quando um pecador, uma criatura se torna filho (Lc 15.7). A Sua natureza é salvar. Ele é o Autor da salvação. Mas há uma outra característica da Sua paternidade.
A PATERNIDADE DE DEUS SE CONHECE PELA SUA VERDADE ABSOLUTA.
O nosso Deus é vivo e verdadeiro. A experiência de Elias diante dos 450 profetas de Baal revela a verdade de Deus em contraposição à mentira do homem (1 Rs 18.20-39). Jesus sempre manifestou a coerência do Pai. Toda a vida de Jesus Cristo foi a verdade do Pai revelada em carne e osso (João 14.6). Ele é a imagem visível do Deus invisível (Cl 1.15). Jesus Cristo cumpriu toda a Escritura. A Sua Revelação é a verdade absoluta. Todo o ministério de Jesus, o Filho, foi fundamentado na coerência do Pai. O Filho é a verdade com o Pai. Todos os milagres de Jesus foram feitos com base nessa realidade. O Pai revelou no Filho toda a verdade do evangelho que sempre foi um contraponto à mentira e hipocrisia da religião sistemática, preconceituosa e escravizadora, representada pelos religiosos judeus. Deus, o Pai, revelou a exatidão de Sua revelação no ministério do Filho. Podemos testemunhar a verdade absoluta por meio da fé. A verdade nos leva a conhecer outra característica muito importante do nosso Pai.
A PATERNIDADE DE DEUS SE CONHECE PELA SUA SANTIDADE.
“Sede santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou Santo”(Lv 19.2). O fundamento para sermos santos é a santidade de Deus, nosso Pai. A santidade é Seu atributo moral. De Gênesis a o Apocalipse temos um Pai santo e devemos ser santos em todo o nosso procedimento (1 Pe 1.16). Esta é a palavra segura de Pedro. Ao receber o chamado profético, Isaías teve a visão da santidade de Deus (Is 6.1-8). Os anjos declararam entre si ou uns aos outros: “Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos (Is 6.3). É maravilhoso sabermos que o nosso Pai é Santo. Ele é o nosso modelo de santidade. Devemos sempre olhar para o nosso Pai através do Filho pela revelação das Escrituras. Sem a santificação ninguém verá o Senhor (Hb 12.14). Deus determinou a Josué que o povo se santificasse antes de atravessar o rio Jordão nas suas cheias (Js 3.5). A santificação do povo era a condição essencial. O povo atravessou porque foi obediente à determinação do Pai. Há muitos insucessos em nossa vida espiritual porque vivemos uma vida profana, carnal e centrada em nós mesmos. O nosso Pai não aceita a periferia, mas a centralidade em nossas vidas. Ele deve ser sempre a prioridade. Consideremos um último ponto muito importante.
A PATERNIDADE DE DEUS DEVE TER A NOSSA RESPOSTA COMO FILHOS.
O apóstolo Paulo escreve aos irmãos em Filipos, dizendo: “Fazei todas as coisas sem queixas nem discórdias; para que vos torneis filhos de Deus irrepreensíveis, sinceros e íntegros no meio de uma geração corrupta e perversa, na qual resplandeceis como luminares no mundo, retendo a palavra da vida, para que, no Dia de Cristo, eu tenha motivo de me orgulhar do fato de que não foi em vão que corri ou trabalhei” (2.14-16). Este texto é precioso e revela o nosso privilégio e a nossa responsabilidade como filhos de Deus. Há, então, três características dos filhos obedientes ao Pai.
Filhos irrepreensíveis ou inculpáveis (amemptós). “Sem defeito, inculpável. Descreve a postura do cristão no mundo. Ele deve estar acima de qualquer suspeita; ninguém tem do que o acusar”.
Filhos sinceros (akéraios). “Puros, sem mistura, sem mescla, não adulterados. A palavra é aplicada ao leite que não é misturado com água e, também, à pureza do metal. Descreve o que o cristão deve ser em si mesmo: puro, sem dissimulação, sem segundas intenções. Jesus Cristo e o apóstolo Paulo recomendaram tal atitude (Mt 10.16; Rm 16.19).
Filho Inculpáveis (ámonos). Sem mancha, imaculados, sem nódoas, inocentes. A palavra era usada para animais usados para o sacrifício; eles não podiam ter defeito. Esta palavra descreve o que o cristão deve ser diante de Deus. A Bíblia nos diz que foi assim que Jesus Cristo se ofereceu vicariamente por nós (Hb 9.14; 1 Pe 1.19): sem mancha, sem pecado. O Cordeiro de Deus foi imolado por nós (1 Co 5.7), a fim de nos tornar sem mácula, nem ruga, nem impureza alguma (Ef 5.25-28), cumprindo assim, parte do objetivo da nossa eleição eterna (1.4).
Concluindo, precisamos confiar no Pai. Teologicamente, nada é mais exato do que dizer que Deus é Fiel e Digno de confiança. Mas aprender a crer nessa confiança em meio às guinadas de nossas vidas é o desafio mais difícil que enfrentamos (Jacobsen, 20.12: 51).
A paternidade de Deus nos traz segurança. Jesus se referia ao Pai com muita ternura: “Eu e o Pai somos um” (João 10.30).
A paternidade de Deus foi perdida no Éden, mas reconquistada na cruz e na ressurreição pela Pessoa de Jesus Cristo. Os
que estão em Cristo são do Pai por direito de criação e por direito de redenção. O nosso Pai é cheio de graça e de verdade. Como filhos desse Pai, devemos sempre ser obedientes e, acima de tudo, glorificá-lO.
http://www.prazerdapalavra.com.br/colunistas/oswaldo-jacob/13426-a-paternidade-de-deus-oswaldo-jacob
1 min de leitura Sexta-feira, 26 De Maio Achando-se as tuas palavras, logo as comi, e a tua palavra foi para mim o gozo e alegria do meu coração; porque pelo teu nome sou chamado, ó Senhor Deus dos Exércitos. (Jeremias 15:16) Jenny Lind Jenny Lind (1820‑1887), uma talentosa cantora de ópera, conhecida como “o rouxinol sueco”, ficou famosa internacionalmente. Ela conquistou distinção e honra da parte de muitos nobres da Europa, e seu talento lhe trouxe grande fortuna. Repentinamente, ela desistiu no auge da carreira e se isolou do mundo. Um jornalista escreveu: “Nada é mais fantástico em relação à carreira de Jenny Lind que sua curta duração. Por dois anos ela cantou nos teatros da Inglaterra. Cinco anos após sua primeira aparição em Londres, Jenny virtualmente se aposentou. Ela subiu ao palco ocasionalmente nos anos seguintes, em geral para se apresentar em eventos de caridade”. Por que essa extraordinária artista desistiu da carreira tão subitamente para viver em reclusão até s
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